Governo do RS pede que quatro regiões gaúchas reforcem restrições contra o coronavírus

Publicado em 15/06/2021 10:48:10
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A secretária da Saúde, Arita Bergmann, coordenou, na manhã desta segunda-feira, duas reuniões com as regiões Covid de Erechim, Palmeira das Missões, Cachoeira do Sul e Cruz Alta.  A reunião, com a participação de presidentes de associações regionais, prefeitos e integrantes de comitês técnicos das cidades, faz parte da agenda da secretária com as regiões que estão com Alerta dentro do Sistema 3As há pelo menos mais de duas semanas. 

Na sexta-feira, as reuniões foram feitas com as regiões Covid de Ijuí, Santa Rosa e Passo Fundo. Os encontros ocorreram a partir de determinação do governador Eduardo Leite na última reunião do Gabinete de Crise, na quarta-feira.

“Cada uma das regiões assumiu o compromisso objetivo de atualizar e adequar os planos de Ação regionais para diminuir o contágio, aplicando protocolos obrigatórios mais restritivos, objetivando justamente diminuir o número de casos, a taxa de ocupação de leitos e o número de óbitos. Ao mesmo tempo, assumiram o compromisso de agilizar a vacinação e aumentar a testagem”, destacou a secretária Arita.

A mensagem do Gabinete de Crise a essas regiões é a mesma já emitida na sexta-feira: as medidas adotadas nos planos de Ação das regiões não estão sendo eficazes na diminuição do contágio pelo coronavírus. Nas sete regiões que foram alvo de reuniões, está sendo observado um agravamento da situação da Covid-19. Por isso, o governo do Estado decidiu fazer reuniões específicas, com acompanhamento do Ministério Público do Rio Grande do Sul. O procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, estará presente em todos os encontros – realizados de forma híbrida.

“A gestão do Sistema 3As de Monitoramento é compartilhada. Estamos juntos para dar apoio técnico, para ajudar. Estamos prontos para dar o suporte necessário, inclusive na ampliação de leitos, caso haja capacidade de expansão nas regiões, mas será difícil termos leitos suficientes se não pararmos a circulação do vírus. Os planos precisam ser executados em conjunto pelos municípios, é uma decisão coletiva da região”, explicou Arita.